O mercado financeiro global experimentou uma semana de volatilidade, impulsionada por decisões da Opep+ e pela escalada nas tensões comerciais entre Estados Unidos e China. Os investidores reagiram a uma série de eventos que afetaram os preços do petróleo e as bolsas de valores.
No domingo (4), a Opep+, grupo de países exportadores de petróleo, anunciou a decisão de acelerar o aumento da oferta de petróleo. Esta medida surpreendeu os investidores e teve repercussões imediatas no mercado.
O petróleo Brent registrou uma queda de mais de 4% na madrugada de segunda-feira (5), conforme apontado pelo analista Richard Rodrigues. Como consequência, a Petrobras liderou as baixas no pregão da bolsa de valores brasileira no mesmo dia.
Paralelamente, o mercado operava com cautela, antecipando decisões de política monetária e observando atentamente a disputa comercial global iniciada por Donald Trump.
Uma reviravolta inesperada ocorreu na terça-feira (6), quando foi anunciado que o primeiro round das negociações comerciais entre Estados Unidos e China seria realizado na Suíça.
A notícia sobre esta reunião, que contará com a presença do secretário do Tesouro americano, Scott Bassett, impulsionou os futuros do S&P nos Estados Unidos, como destacado pelo analista Patrick Pasek.
Contudo, Israel Massa ressaltou que a resolução dessa guerra comercial pode ser um processo demorado.
A volatilidade do mercado foi evidenciada na quarta-feira (7), quando Trump descartou a possibilidade de reduzir a tarifa de 145% sobre produtos chineses, causando uma queda nos mercados.
Esta declaração ocorreu momentos antes do anúncio do Federal Reserve sobre a manutenção das taxas de juros, sinalizando uma atividade econômica sólida e inflação elevada nos Estados Unidos.
Fonte: CNN Brasil
